domingo, 19 de setembro de 2010

A gente luta tanto para tentar enterrar um sentimento, passa horas pensando em como não pensar mais, preciona forte o coraçao pra não sentir as pontadas de dores que vez enquando aparecem. A gente passa noites infernais se controcendo sozinho numa cama quente para filnalmente consegui esquecer, e então quando nos sentimos um pouco mais leve, sem tempestades na area celebral... assim sem mais você chega e quebra as janelas da minha alma de novo com esse seu sorriso dilacerador, as janelas que eu tive tanto cuidado para concertar. Eu pedi tanto para você sumir , desaparecer sair da minha vida e foi assim que aconteceu, olha não vou dizer que não doeu porque doeu sim, e muito. Mas também não vou disser que ainda doi , porque realmente não doi mais, passei dias silenciosos sem você mas hoje as coisas estãovoltando, ainda existe passarinhos cantando lá fora sabia?pois é. Agora que você quer voltar para derrubar novamente todas as flores que eu tive o trabalho de plantar novamente faça o favor de ser discreto

quarta-feira, 15 de setembro de 2010

Era pena mas ele e ela estavam já acustumados com o cinza do concreto e os nãos da vida, querendo ou não os tapas estavam já marcados e o peso da vida já não lhes doia tanto as costas.Querendo ou não estavam ali andando descalços sobre o chão de pedra sem sentir nada.Estavam ali. Claro, eu diria que eles estavam um pouco embrutecidos mas nada tão grave a ponto de deixa-lhes escapar os sonhos. Da pra acreditar?aquelas maos secas e rachadas ainda almejavam alcançar o mesmo sonho, o de não estar ali.Pode parecer bobagem mas você não acharia se estivesse como eles - no ultimo fio de esperança.



Eles não queriam deixar escapar, ela sempre pintava um sorriso no rosto e punha sua armadura, vez em quando deixava o sorriso cair na rua , mas só de vez enquando. Ele que sempre apoiava-se naquele sorriso vez enquando também caia, mas ela sempre dava um jeito de estender suas mãos, mesmo cansada. E sobreviviam assim, andando na corda bamba da um felicidade instável, de uma esperança que lhes parecia tão solúvel. Era bonito de ser ver, aqueles dois viviam assim aos trancos e barrancos mas nunca sozinhos.