segunda-feira, 28 de março de 2011

Não sei o nome dele

Sentir-se pressionado é uma das piores sensações que uma pessoa pode ter, e sentir-se pressionado por si mesmo é ainda pior. Muitas vezes tenho vontade de fugir e jogar fora todas as cobranças,ideais ,objetivos... mas me sinto presa a algo, que não tem nome. talvez seja o parente mais próximo do medo. Já estive cara a cara diversas vezes com ele mas não o reconheci. Queria poder desistir de verdade, e não ter isso como uma opção invalida.Queria chorar o que guardo a cada palavra engulo a seco...mas algo em mim sempre insiste em tentar, por mais perdida que esteja a batalha,mesmo escutando o não diversas vezes. me pergunto porque o ser humano é tão bruto e burro consigo mesmo.

domingo, 27 de março de 2011

“Ler é como abrir a porta a uma horda de rebeldes que vêm contra si e o atacam em vinte sítios diferentes (...) nada é mais triste do que abrir a porta e não ver ninguém.”

(Virginia Woolf)

sábado, 26 de março de 2011

Contrações


Sua mão quente pousa sobre a minha, cansaço e suor. Sabemos que nenhuma palavra precisa ser dita. Você tem a mim um abrigo, eu tenho a ti um refugio e juntos conseguimos ser verdadeiros, longe de olhares,vozes e gritos... Sua pele frágil, seus olhos cor de mar que por vezes me afogaram... Eu me perco em você, infinito e perigoso.Espero que me salve quando eu não conseguir mais estender a mão. Seus passos arrastados e largos fazem você vir mas nunca fazem você saber onde estou. Anil querido, voe e escute o silencio do meu coração...

quinta-feira, 24 de março de 2011


Me ajuda a continuar, porque eu odeio essa incerteza hora te admiro outra odeio,

Te nego e me queres, te quero me negas


meus olhos cansados e gastos nem sofrem mais


desconforto, uma raiva eminente


palpitação,êxtase de amor


você é a antítese em forma humana,


com algumas palavras acaba com minha indiferença


me faz tão forte e intima comigo mesmo


logo me faz rastejar sobre meus próprios pensamentos e lembranças


procurando você...


sexta-feira, 11 de março de 2011

Eu queria poder te escrever mil versos, transparecer o que sinto

Mas me impesso e domino, tenho medo de você voar...

Entre músicas e pontadas de dores eu tenho certeza que você vai chegar

minha ansiedade e sua presa, palavras escorregam sem perceber

meu dia fica tão iluminado contigo, você deria saber.

quinta-feira, 10 de março de 2011

Não vá embora! eu ainda tenho aqui aquela velha esperança, você deve saber de cor.
A espera infinita, o minutos duradouros... não vai embora. Tenho comigo aquele velho sorriso que você tanto gostava, eu pego o violão e você trás o café. A fé imaginária ainda está intacta, não vá embora...