domingo, 12 de dezembro de 2010

O calor , as gostas de suor fazendo caminho pelo corpo. Um amontoado lembranças e papeis jogados ao chão e por dentro um vazio. Caminhando faz tempo, talvez uma vida inteira e agora encontro-me com o nada, não é fácil chegar a esse estado. Abrir mão de terras seguras, pessoas de sorrisos amarelos porem simpáticos e telefonas de 30 segundos é como andar descalços num asfalto quente sem poder correr, sem poder chorar.Não tenho nada para me apoiar, e mesmo assim me sinto forte.