segunda-feira, 26 de dezembro de 2011

Paraíso perdido é ali


Todas as ondas de Angra dos Reis me habitaram, cada movimento do mar tirou dor por dor do meu corpo desajeitado. Pouco importava as mazelas do mundo e das pessoas, lá no paraíso perdido minha alma lavou-se infinitas vezes.Na água gelada daquela cachoeira eu deixei meu lado mais sombrio,o lado mais sujo e pedi para mãe natureza purificar tudo que fosse meu.Purificou. As noites me chamavam pra um céu cheio de luz, sem estrelas só almas felizes brilhavam naquele breu, e meu corpo suplicava por só mais uma dança.Senti o frio das madrugadas no paraíso, mas não era um frio que cortava era frio que acolhia, tinha um peito quente para me servir de abrigo e as noites passaram-se arrastadas até o nascer do sol...

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