sexta-feira, 7 de outubro de 2011

O meu amor não comeve ninguém

O que sinto entre a divisão da carne e osso, deveria ser universal.Se o que sinto hoje não for amor, pouco importa,denominarei assim até sentir que algo estremeceu minha alma com mais vigorozidade.
Engraçado falar sobre amor, quando descobrir finalmente o que é amar? se pra mim o amor vem no gesto delicado de minha mãe, no sorriso gratuito daquela criança, na palpitação que sinto ao ouvir a voz daquele rapaz. Mas como eu poderia afirmar que isso é amor?Eu nunca vou saber do amor do outro, da tristeza do outro eu nunca vou saber nada sobre o outro.
Ah! e não seria egoísmo demais denominar isso como amor e excluir todas outras possibilidades?que nome melhor eu daria para essa sensação que me sobe o corpo quando meu rapaz toca minha mão,ou então quando em um fim de semana ensolarado descanso levemente na poltrona do apartamento e de longe vejo meu cachorro me observar.
Pensei, o amor então seria a junção de todos os sentimentos.E os outros sentimentos seriam todos derivações dele.Pensei também que, se o amor é um sentimento tão puro e bonito, porque o meu não comove ninguém? Voltei a o ponto egoísta do meu ser.




Texto escrito há muito tempo.Engraço ler, e lembrar de como estava me sentindo no dia.

2 comentários:

  1. É minha menina, as vezes, não precisamos tentar entender o que sentimos. Pois é só isso, nós só sentimos. Foi o que eu ouvi você dizendo naquela tarde.
    Algumas coisas pequenininhas mudam nossas vidas...
    A gente precisa sentir, sentir o tempo todo. Porque é o amor que faz o mundo girar
    Te amo!
    Absolem

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  2. que linda! vc é toda amor Bruna, não vou tentar explicar esse adjetivo!

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