sexta-feira, 30 de abril de 2010

Cultivando minha flor


Tão gentil e doce, assim nem parece um destruidor de corações, se esconde atrás de inúmeras máscaras, mas uma por uma há de cair.Veja só que lindo sorriso habita seu rosto sempre, lindo mesmo é o que esse sorriso me faz sentir. quando tento descrever aqui, sensações as quais você me proporciona, é como se eu as revivesse , claro, com menos intensidade, mas querer descreve-las já me trás momentos de breve felicidade. Fecho os olhos, e lembro exactamente do cheiro do seu perfume, do gosto da sua pele, do som da sua voz, e sua respiração inconstante, as batidas do seu coração que sempre é silenciado pelo meu, um aperto na garganta , uma vontade de gritar, o que trago no peito, pesando sob minha alma; é uma vontade tão grande, que apenas o senso consegue me impedir. Sei exactamente que te idealizo, você sempre será a linda flor roxa no jardim, e eu sempre serei a maldita que deseja essa flor, eu te olho de longe, e assim posso concluir que és minha, mas se por acaso vier a te tirar do lugar para te-la em minhas mão, perderá as pétalas, cairá uma por uma tais quais suas mascaras... ela murcharia, morreria sob meu domínio, sob minha mão, e a impotência tomaria conta de mim. Possuindo você de longe, poderei ter pelo menos o sua luz, beleza, assim passam-se meus dias, cultivando, cuidando, de você, vou rega-la quando preciso for, e protege-la do frio para que não se machuque, e minha recompensa, será vê-la brilhando, linda, leve, gentil. Meu contentamento é vê-lo feliz, mesmo que de longe, mesmo que eu não participe dessa felicidade, eu só não quero ver sua lindas pétalas murcharem.

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